domingo, 28 de março de 2010

SKETCH: Flash Interview no Congresso do PSD



Argumento:


Diana Mendonça
Nuno Porfírio
Ricardo Guedes



Personagens:


Jornalista
Militante do PSD 1 (Simões da Silva)
Militante do PSD 2 (Martins Rodrigues)
Militante do PSD 3 (Eng. Lopes da Costa)




int. Frente a placard do psd

Um JORNALISTA encontra-se de frente para a câmara, à espera que lhe seja dado sinal para entrar no ar. Passam poucos segundos e inicia a sua reportagem.

jornalista
(para a câmara) Estamos aqui no Pavilhão Ministro dos Santos, em Mafra, onde terminou há pouco o 32º congresso do PSD, que antecede as eleições directas à liderança do partido, já no próximo dia 26. Neste momento aguardamos a passagem de Simões da Silva, considerado por muitos como o vencedor dos dois dias que durou o encontro laranja.

SIMÕES DA SILVA aproxima-se e o jornalista encaminha-o para junto de si de forma a ficarem ambos enquadradados na imagem. Simões da Silva veste fato escuro completo, traz o cabelo molhado e uma toalha branca ao pescoço. Durante a entrevista vai dando goles numa bebida isotónica.


JORNALISTA
Qual é a primeira análise que faz deste congresso?

Simões da Silva fala em tom cansado mas vitorioso.


SIMÕES DA SILVA
Bem, apesar de tudo eu penso que correu com serenidade, no entanto no meu melhor período de discurso cortaram-me o ataque dizendo que estava a ultrapassar o limite de tempo... Eu gosto de fazer jogo limpo, com serenidade, mas penso que, vá, foi um bom congresso.

JORNalista
Está satisfeito então com a sua participação?

simões da silva
(convicto) Eu penso que demonstrei atitude, e serenidade, lutámos até ao fim pelo nosso objectivo, e, claramente, vencemos. Vencemos com serenidade.

jornalista
Mas houve ali um período em que as ideias que defendeu foram fortemente contestadas...

SIMões da silva
(hesita um pouco mas depois fala com determinação) Houve uma altura em que o adversário conseguiu ser mais forte, tinha mais convicção, mas nós, com a nossa serenidade, conseguimos inverter essa situação, jogámos em grupo, somos uma equipa, trabalhámos com serenidade toda a semana para isto, e agora já só pensamos no próximo congresso. Com serenidade.

Simões da Silva prossegue caminho, afastando-se e dando como terminada a entrevista.


JORNALISTA
(para a câmara) Foram as palavras de Simões da Silva...

Aproxima-se MARTINS RODRIGUES, de fato escuro completo e boné laranja com o logótipo do PSD. O jornalista aborda-o de imediato.


JORNalista
Martins Rodrigues, no rescaldo deste congresso, que comentários tem a tecer à estratégia dos seus adversários, candidatos igualmente à liderança do partido?

Martins Rodrigues fala em tom notoriamente revoltado.


martins rodrigues
Tu quando vens para aqui, tens que vir bem preparado, e os meus adversários não estavam à altura. Aquele tipo de abordagem é uma vergonha. Houve situações, claramente, de anti-política. Vêm para cá com bandeirinhas laranjas e levantam-nas por dá cá aquela palha, e tu vês logo que são atitudes de quem está a pôr a política deste país no estado em que está!

jornalista
(em tom calmo que contrasta com o do entrevistado) Parece também que decorreram alguns desentendimentos nos corredores de saída do auditório...

martins rodrigues
(exaltado) Desentendimentos? Quais desentendimentos? Tu vais no corredor e tu não te apercebes de nada. Num congresso destes há sempre muita gente. Tu não sabes quem é quem. Tu estás ali, a autografar a gravata para dares a um jovem militante e tu não vês nada. Tu não vês nada.

jornalista
(insiste) Mas há outros militantes que o colocam no cenário da discorda...

Martins Rodrigues exalta-se.


martins rodrigues
(em tom agressivo) Mas quem são esses militantes? Você sabe? Se sabe diga-me, se não sabe cale-se. Está a chamar-me mentiroso? Tu vens para fazer o teu trabalho e há sempre estas coisas pá!

jornalista
(muda de tema sempre em tom calmo) Correm também rumores de que existem outros partidos políticos interessados na sua afiliação...

Martins Rodrigues acalma-se.


martins rodrigues
Tu nunca sabes, tu nestas coisas és sempre o último a saber. Se há, se não há, tu não sabes. Mas se se manifesta interesse da outra parte é porque tu és bom e tu tens valor. É porque tu trabalhas para isso. E isso é positivo.

O jornalista agradece terminando a entrevista.


jornalista
(fala para o entrevistado) Martins Rodrigues, muito obrigado pelas suas declarações. (fala para a câmara) Foram as palavras do segundo candidato às eleições directas de dia 26. (desvia o olhar da câmara, para o lado). Aproxima-se agora o Eng. Lopes da Costa, vamos tentar conversar com...

Martim Rodrigues afasta-se. Passa LOPES DA COSTA que é de imediato abordado pelo jornalista. Lopes da Costa veste fato completo com os primeiros botões da camisa desapertados e o nó da gravata solto.


jornalista
Eng. Lopes da Costa, se nos puder dispensar aqui um minuto de conversa...

Lopes da Costa vem revoltado e fala em tom brusco.

lopes da costa
Diga lá, o que foi?


O jornalista prossegue no mesmo registo das entrevistas anteriores.

jornalista
Podemos dizer que o Sr. Engenheiro não esteve nos seus melhores dias...

lopes da costa
(em tom assertivo) O Lopes não concorda. O Lopes demonstrou empenho, teve foi azar. Ainda para mais o Lopes ficou colocado no pior ângulo do auditório. Ficou colocado numa posição que não é a sua. Toda a gente sabe que o Lopes só se dá bem à direita.

jornalista
Bom, mas isso não justifica o facto de ter sido expulso do congresso...

lopes da costa
Essa situação não só é uma injustiça, como também foi uma vergonha. Toda a gente sabe que o Lopes foi expulso devido a duas faltas...


O jornalista interrompe-o.

jornalista
Duas faltas?

lopes da costa
Uma falta de respeito e uma falta de coerência. Foi isso. O Lopes foi injustiçado. Dizem que o Lopes foi expulso porque tirou a gravata, mas ninguém tinha explicado ao Lopes que tirar a gravata duas vezes dá direito a expulsão. O Lopes não esteve bem. Mas o que o Lopes tem a dizer é que não tirou a gravata duas vezes. A primeira tirou, sim senhor, e o Lopes está aqui e admite. Mas a segunda apenas alargou o nó. Logo o Lopes não deveria ter sido expulso. Mas eles andam aqui e não vêem nada. O Lopes viu outros militantes a tirar a gravata e aí ninguém se mexeu. E o Lopes só não diz mais para não correr o risco de ficar castigado nos próximos três ou quatro congressos. Por isso, a partir de agora, e para evitar mais polémicas, o Lopes entra em blackout.


Lopes da Costa despede-se em tom firme, sem dar hipótese de mais perguntas.

lopes da costa
Muito obrigado. Boa noite.


Lopes da Costa afasta-se. O jornalista volta-se para a câmara e fala para os espectadores.

jornalista
Foram as palavras do Eng. Lopes da Costa, no final do congresso extraordinário do PSD, aqui em Mafra. A postos para seguir este especial está já um painel de comentadores políticos que dará início à análise deste encontro. Passo então a emissão para o estúdio.

terça-feira, 9 de março de 2010

AFONSO LAIRES

storyline e perfil de Maria Inês Fernandes

IDEIA ou STORY LINE
Meio ano sabático à força. Um trintão que vai para África para esquecer uma mulher.
Cinco meses cheio de peripécias, onde nada corre como planeado.


Afonso Laires

Lado Físico
Alto (1.82m) Loiro, com muito cabelo mas curto.
Olhos verdes, ficam mais escuros no inverno.
Tem 31 anos, veste-se normalmente para um homem da sua idade, mas trás sempre um pormenor de moda.
Não é gordo, nem magro, tem as pernas fininhas mas o tronco é largo.
Anda sempre bastante direito. Junta as mãos quando fala e geralmente olha para elas.
Mexe bastante no cabelo Lado psicológico – Isso transtorna-o por vezes dependendo da conversa.
Respira essencialmente pela boca, por isso tem-na sempre ligeiramente aberta.

Lado psicológico
È filho único, até aos 15 anos queria ter irmãos, agora acredita que foi melhor assim.
O Afonso é um pensador, escreve muito e escreve bem.
É profundo, existencialista mas tem sentido de humor. É inteligente, um pouco elitista. É um vaidoso disfarçado, há quem diga que com razão.
Gosta de achar que sabe ser solitário mas não sabe. Não gosta de estar sozinho.
É ansioso, tem consciência disso, procura métodos concretos para obter paz de espírito. Praticou yoga, estudou música.
Apaixona-se facilmente pelas pessoas e pelas coisas e geralmente é correspondido.

Lado social
Licenciou-se em engenharia química, e é mestre em Biotecnologia.
Sempre viveu perto da praia. Até ao secundário estudou em colégios, mas frequentou a Universidade Publica.
Tem um grupo pequeno de amigos. O Tiago – engenheiro electrotécnico, o seu melhor amigo. A Diana que vive no mesmo prédio, estudou direito criminal e exerce.

Afonso trabalha numa empresa internacional onde é consultor para o departamento de marketing de um grupo farmacêutico.
Desde há um ano que não sai muito à noite, gosta de ir a concertos com os amigos. Organiza jantares em casa, geralmente temáticos. Adora comer/experimentar pratos exóticos, e ficar na mesa até tarde a conversar e a beber vinho.
Gosta de conversar, mas prefere sentir que está a ser ouvido.

Perfil de Maria do Amparo

55 anos. Casada, dois filhos. Lisboeta de Alfama.
A mãe, peixeira no Mercado da Ribeira, acreditava piamente que tinha “parido” - palavras suas - a versão loura da Madalena Iglésias. Enquanto menina era senhora de uma voz inconfundível, apenas comparável à sua beleza rara, exótica para a época e, acima de tudo, para o local. Uma loura de olhos azuis não se encontra em todas as esquinas de Alfama. Do pai, sabia apenas que andava embarcado até à altura do seu nascimento, o que tornava estranho o momento da fecundação.
Infelizmente, os anos não foram tão meigos como os pregões de sua mãe. Maria do Amparo é agora uma mulher robusta, de rugas profundas e amarga. Dir-se-ia zangada com a vida.
É doméstica - “com muito orgulho!” - e às segundas, quartas e sextas faz limpezas em quatro apartamentos das redondezas. Num deles, o do Sr. Coronel da Marinha, desvia pequenas quantidades de whiskey que, oportunamente, bebe ali mesmo. Nos outros, trabalha para jovens – dois deles estrangeiros – que procuram viver o sonho da Lisboa típica. Para Maria do Amparo, não passam de uns “porcos fornicadores que vieram encher o bairro de carros caros e mulheres baratas”. A sua veia poética é proporcional ao seu talento para o diz-que-disse. Se alguém tem algo para contar àquele bocado de Lisboa, deve partilhá-lo com Maria do Amparo. Entre ela e o marido, Acácio de Jesus, porteiro de um prédio de escritórios nas Avenidas Novas, dominam a informação das ruas.
Não é, pois, de estranhar, que quando todos aqueles crimes começaram a acontecer, a polícia tenha recorrido ao seus serviços.

João Nunes Coelho

Exercício da campanha fictícia para uma ideia/conceito nascido em aula

por Isabel Rocha, Susana Rodrigues Alves e Catarina Ribeiro
Ideia:
“A vida é bela das profissões” – Catarina Ribeiro

A campanha consiste em divulgar um serviço em que qualquer indíviduo (maior de idade) pode, por um dia, comprar um voucher que lhe dará acesso a uma profissão diferente da sua.

O slogan da campanha:

“VIDA DUPLA. Porque uma só não chega!”

Este slogan seria a frase dominante em todos os anúncios, independentemente do meio.

Campanha TV:

Série de anúncios que mostravam pessoas a passar de uma profissão para outra totalmente distinta:

Ex: Agricultora, vestida de forma rural, de lenço na cabeça e buço, que aparece de seguida com um fato de banho de nadadora salvadora, fisicamente interessante e provocadora, a correr pela praia cheia de estilo;
Professora que acaba de dar aulas e, após os alunos sairem da sala, calça as meias de liga e pega em acessórios exóticos, preparando-se para ser stripper
Médica que tira a bata, sai do escritório e entra num táxi, mas para conduzi-lo.

Outdoors, Flyers, Mupies:
Vários anúncios com conceito semelhante ao da campanha TV, em que apareceriam pessoas, metade representando uma profissão e a outra metade representando a outra, preferencialmente opostos.

Campanha Imprensa escrita:
Anúncios nos classificados dos jornais, com o título “PROCURA-SE … por um dia”.

Dentro desta abordagem da nossa campanha, em meios sem possibilidade de usar a imagem, usaríamos o texto:

“O que quer ser quando for grande?
Sempre sonhou ser médico mas faltou-lhe uma décima?
Toda a vida pensou ser stripper mas não tinha varão?
Seja o que quiser por um dia.
VIDA DUPLA. Porque uma só não chega”

JANINE, a Jane Doe do momento

perfil por Susana Rodrigues Alves
37 anos, nascida na tarde de 8 de Março de 1973. Verdadeiro nome no bilhete de Identidade: Maria do Rosário Francisco da Costa. 1.65m, 53 kgs bem distribuídos, silicone mamário colocado há 3 anos por alturas do mês de Março, tratamento de rejuvenescimento com botox nos lábios, sobrancelhas e área externa dos olhos há 6 meses, prepara-se para repetir a sessão de injecções. Cabelo curto, bastante descolorado e com franja para o lado esquerdo. Unhas sempre arranjadas, preferencialmente em tons de “sangue de boi” e rosa seco. Sinal de nascença em forma de trevo, de cor rosada, na omoplata esquerda. Tatuagem no tornozelo esquerdo também – fada pequena, discreta, rodeada de 7 estrelas mínimas (sendo o 7 o número da sorte de Janine), feita em Sintra no dia dos seus 25 anos (dia em que tomou ainda a decisão de parar de fumar, actividade esta que mantinha desde os 16). Ser anti-fumo é ainda um dos lemas de vida e mote que passa aos amigos sempre que encontra oportunidade.
Medicada com ritalina por sofrer de Síndroma de Tourette desde a adolescência, o que já a levou à cadeia por um período de 17 horas por ter, inadvertidamente, insultado um negro num centro comercial. É triste, depressiva e desanimada com a vida desde que percebeu que o seu quotidiano estagnou nos últimos anos. Abomina o marasmo e procura continuamente novas emoções. Faz alergia a manteiga de amendoim e sofre ainda de favismo, doença rara no sexo feminino mas que leva o portador a desenvolver uma crise hemolítica em casos extremos.
Profissão: administrativa na junta de freguesia de Massarelos há 16 anos. Casada em segundas núpcias e comunhão de bens com José Penalva de Aguiar da Costa, que a venera e a quem está a organizar desde há 3 meses e meio a festa de comemoração do quinquagésimo aniversário, que terá lugar dentro de 2 semanas. Sem filhos, devido a questão de infertilidade dele, descoberta já depois do casamento efectivado. Sem filhos também do primeiro marido, do qual se divorciou e que, entretanto, faleceu.
Escolaridade: 12º ano do antigo curso comercial. Formação adicional: estenografia, dactilografia e cozinha prática.
Nas horas vagas (e, por vezes, durante o horário de expediente, à sucapa), revendedora da Avon e da Tuppersex, a cujas reuniões assiste aos sábados de manhã e terças à noite de forma religiosa. Consta-se que é adepta fervorosa do uso de apetrechos sexuais e viu-se referida num escândalo envolvendo um dos vogais da junta de freguesia, um par de algemas almofadadas em pelúcia cor-de-rosa, vestuário pouco apropriado a uma dona-de-casa respeitável e uma máquina fotográfica manipulada por um desconhecido. Consequentemente, viu-se o marido na necessidade de desembolsar cinco mil euros para evitar que tais provas do crime fossem parar ao facebook. Depois de discutido entre ambos, o assunto ficou “esquecido” por acordo mútuo e em nome da imagem de um casamento sólido a manter socialmente.
Dilema do momento: abandonar o emprego na junta e candidatar-se ao curso de Formação de Locutores e Apresentadores na Universidade Lusófona em Lisboa, acalentando o sonho de miúda de ser estrela do prime-time televisivo nacional e de vir – pelo menos de segunda a quinta-feira – viver para a capital onde tudo acontece.
OU
Dilema do momento: na clínica de São Lucas, onde faz tratamento contra depressão diagnosticada recentemente, encontra Júlio Pereira Sarmento, médico anestesista destacado do Hospital de S. Francisco no Porto, e seu amigo de infância. Não sabe se há-de de uma vez sair de casa, deixando o marido e o emprego na junta de freguesia, mas calcula-se que seja esse o seu destino. Depois de um discreto e fugaz, embora por demais intenso, relacionamento entre ambos, que a fez sentir renascida das cinzas, descobre que está grávida e pondera aborto.

Bruno, ex-agente do FBI

perfil por Elisabete Moreira

Características psicológicas:
Homem de poucas palavras e introvertido. Extremamente observador, óptima memória, perfeccionista, meticuloso e organizado. Sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo. Amargurado, nostálgico e sente-se um fracassado. Por baixo desta camada, está um coração grande e um homem que sonha com o seu passado feliz.

Características físicas
45 anos, 1.78, pele morena mas gasta, cabelo grisalho, olhos escuros penetrantes, aspecto cansado, rugas de expressão. Em boa forma física.
Caracteristicas sociais
Formação de nível superior, com vasto know-how em criminologia e psicologia criminal. Classe social alta, proveniente do seu estatuto profissional. Não é visto em ambientes socias desde que ficou desempregado. Vive isolado e para si mesmo. Prefere o ambiente nocturno. Tem apenas um grande amigo mas que tende a afastar por não querer comprometê-lo. Divorciado. Tem uma filha que venera de longe pois não consegue aproximar-se dela. Outrora foi um pai, amigo, marido, profissional extremoso.

Depois de ter sido despedido, opta por usar o seu dom a favor do crime. É perito em alterar cenários/situações de crime de modo a esconder a verdade.
Homicidios passam a suicidios, a acidentes ou legítima defesa, mortes naturais passam a homícidio por negligência ou a crime perfeito....culpados passam a inocentes. Tudo isto, vice-versa. Acaba sempre por beneficiar o criminoso porque é sempre contactado por culpados que querem passar a inocentes ou culpar alguém.
Até ao dia em que é apanhado numa armadilha e é dado como o culpado de um crime que não cometeu.

Um Dia de Cada Vez

exercício da campanha publicitária fictícia, a partir de conceitos surgidos na aula anterior - ideia: VIDA DUPLA: 'porque uma só não chega' (de Catarina Ribeiro) - equipa de autores: Diana Mendonça, Nuno Porfírio e Ricardo Guedes

SPOT TV
Arranje o motor, venda o carro, faça a estrada, cobre a portagem, transporte a água, apague o fogo, cuide dos feridos, faça a reportagem, comunique a notícia, imprima o jornal. Uma vida. Todas as profissões.
Volte a ser criança. Escolha o que quer ser.

SPOT RÁDIO
Não entra às 8 porque só abrimos às 10h. Se chegar atrasado não reclamamos. Se apanhar trânsito nós desculpamos. Não o despedimos porque não o contratamos.
Um dia. Uma profissão. Escolha a sua.

MUPIS
Não cresça sem escolher a sua profissão.
Quando for grande, o que é que quer ser?
Deixou de ser pequenino mas não deixou de sonhar.

ACÇÕES DE RUA
Faculdades, liceus

INTERNET
Venda online (compras impulsivas depois de um dia de trabalho), testemunhos de compradores, teste online de carácter e personalidade (ex. modos de resolver um problema, maneiras de lidar com o stress, modo como encara a vida, etc.)
NOTA:
Vida Dupla é uma empresa que vende experiências (como A Vida é Bela ou Odisseias), só que a experiência em questão é experimentar - por um dia - outra profissão.