quarta-feira, 3 de março de 2010

A ilha do tesouro

exercício: 4 fotos tiradas em Havana por Brayan, um fotógrafo cubano, foram expostas perante a turma. Tinham meia hora para escrever um texto inspirado por uma delas (inspiração versus transpiração) e este - no registo que quisessem - não poderia incluir essa palavrinha maldita, muleta sacana, precisamente o 'que'.
Se o relógio da vida for o mar, será o cuco o seu tesouro e a pilha serás tu. Corremos sempre em busca de um desconhecido, por ansiarmos encontrar nele um bilhete para uma próxima viagem. Teremos de saber romper barreiras, quebrar regras, furar obstáculos. Seremos sempre maiores quanto mais longe quisermos ir. Quanto mais alto quisermos estar. Quanto mais profundos tentarmos ser. Nunca seremos tanto quanto queremos. Mas seremos sempre mais. Não há perfeição sem coragem. Não há sorriso sem sofrimento. Não há crescimento sem lágrimas.

Rui Pires

2 comentários:

  1. Toma lá. eu disse-te que o escrever pouco também pode ser sinónimo de qualidade. estás lá :)

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  2. Parabéns Rui. Gostei do teu texto (sobre a mesma fotografia por mim escolhida) e do respectivo preâmbulo. Possibilita ao leitor entender a razão dos últimos textos deste blogue.
    Aquele abraço "CAL"
    Francisco de Pina Queiroz

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